
Eu quero sol
não me deixe, sol
Eu quero sol
Eu quero sol
Não me deixe, sol
não me deixe só
Eu quero sol
não me deixe, sol
Eu quero sol
Eu quero sol
Não me deixe, sol
não me deixe só
Quatro pedras de gelo caem dentro do copo, que é inundado por um líquido de cor
ocre, com um cheiro e gosto que remete ao puro malte.
Acho que já era o terceiro ou quarto… nem sei mais!…
Sei que ainda continuo sentado no sofá, de olho na TV, que está desligada; mas
meu entretenimento vem de uma velha vitrola que está a rolar um vinil de uma
banda inglesa dos anos 60. O relógio na parede continua sem pilhas, e marcando
a mesma hora, o tempo todo. Aqui dentro o tempo estacionou. Não sei mais que
dia da semana, mês ou ano me encontro. Tranquei todas as portas e janelas; e
quebrei as chaves. Desliguei a campanhia e apaguei todas as luzes. Estou
invisível, totalmente para o mundo!
Mas… me esqueci de um detalhe. O velho telefone demodê num canto da sala,
que começou a tocar insistentemente. Tocou até parar. E foi asssim por
infinitas vezes.
Por fim, pulo do sofá e resolvo atendê-lo: – (com uma voz bem calma) Alô!?
– Alô Baby, que vontade de te ver!…
– Patty??
– Claro amorzão!… Tô aqui no clube… ‘tá um dia lindo, sol quente, cheio de
pessoas lindas, maravilhosas… vem prá cá!!
– Claro amor! Vou tomar uma ducha e daqui a meia hora estarei aí! Te amo, beijos!
– Te amo também!!
Conversas entre nós
Desenhar é preciso; escrever também é preciso. Escrever e desenhar, e vice versa, Tudo num blog só. Aqui o umbigo é mais embaixo. Relaxa e leia. Fique à vontade!!
Desde 2005 Colocando o Quadrinho Brasileiro em Primeiro Lugar! - Por Michelle Ramos
a good place to get lost
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